Comparação de Sistemas Fiscais entre Países da Europa: Uma Perspectiva para Nômades Digitais
- Thyani Rodrigues Puppio
- 7 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 13 de jan.

Comparação de Sistemas Fiscais entre Países da Europa: qual é o melhor para os nômades digitais?
Com o crescente número de nômades digitais, a escolha do país de residência temporária tornou-se um fator crucial para otimizar benefícios fiscais. Este artigo analisa os sistemas fiscais de diversos países europeus, embasando-se em dispositivos legais relevantes e considerando, de forma sutil, os fatores que influenciam a escolha de destino desses profissionais.
1. Portugal
Sistema Fiscal:
RNH (Regime do Residente Não Habitual): Oferece taxas reduzidas para rendimentos de fontes estrangeiras.
Imposto sobre Rendimento (IRS): Progressivo, com taxas que variam de 14.5% a 48%.
Benefícios Fiscais: Isenção de imposto sobre dividendos, juros e royalties de fontes estrangeiras para residentes não habituais.
Qualidade de Vida: Portugal, com sua hospitalidade e clima ameno, oferece um ambiente agradável que pode tornar a estadia dos nômades digitais mais confortável e acolhedora.
OBS: o RNH foi substituído pelo Incentivo Fiscal à Investigação Científica e Inovação, comentei mais sobre essa alteração neste artigo.
2. Estônia
Sistema Fiscal:
Imposto Corporativo: 20% sobre lucros distribuídos.
Residência Digital: Permite aos nômades digitais administrar empresas online com facilidade.
Benefícios Fiscais: isenção do imposto sobre lucros reinvestidos até a distribuição.
Ambiente Inovador:
A inovação e a digitalização da Estônia proporcionam um ambiente moderno e flexível, atraente para nômades digitais que buscam eficiência e tecnologia.
3. Croácia
Sistema Fiscal:
Imposto de Renda: Progressivo, variando de 20% a 30%.
Isenção para Nômades Digitais: Introdução de um visto específico para nômades digitais com isenção de imposto sobre rendimentos de fontes estrangeiras.
Benefícios Fiscais: Incentivos para microempreendedores.
Cultura e Comunidade:
A rica herança cultural e o senso de comunidade na Croácia podem tornar a experiência dos nômades digitais mais envolvente e satisfatória.
4. Espanha
Sistema Fiscal:
Imposto de Renda (IRPF): Progressivo, de 19% a 47%.
Regime de Impatriados (Lei Beckham): Taxa fixa de 24% para rendimentos de até €600,000 para novos residentes.
Benefícios Fiscais: Deduções para investimentos em P&D e startups.
Vida Social e Cultural:
A vibrante vida social e cultural da Espanha oferece um dinamismo que pode ser bastante atraente para nômades digitais.
5. Itália
Sistema Fiscal:
Imposto de Renda: Progressivo, com taxas de 23% a 43%.
Regime dos Trabalhadores Impatriados: Profissionais que se mudam para a Itália podem se qualificar para uma redução de 70% na base tributável da renda gerada no país, por até cinco anos. Em determinadas regiões do sul da Itália, esta redução pode chegar a 90%.
Benefícios Fiscais: Isenções para investimentos em zonas economicamente desfavorecidas.
História e Tradição:
A cultura acolhedora e a rica história da Itália proporcionam um ambiente inspirador e envolvente para nômades digitais.
Conclusão
Cada país europeu oferece um conjunto único de benefícios fiscais que podem ser vantajosos para nômades digitais. Além dos aspectos legais e fiscais, elementos como hospitalidade, modernidade e vida cultural são fatores importantes na escolha do destino, proporcionando uma experiência mais enriquecedora e satisfatória para os nômades digitais.
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